quarta-feira, 4 de março de 2015

A mulher na economia



Elas controlam cada vez mais o dinheiro de casa, das empresas e até do País. Isso é uma boa notícia para o Brasil
Lugar de mulher é na... Calma, não se apresse em responder. O mundo vem passando por grandes mudanças nas últimas décadas. E não são apenas climáticas. São, também, de gênero. Os homens estão perdendo a hegemonia na escala econômica mundial. Desde a revolução sexual dos anos 60 do século passado, a crescente independência feminina chegou a ponto de, naturalmente, transformar as mulheres em motor do crescimento de um país.
Elas já são 44% da população economicamente ativa do Brasil, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Em uma década, 10,7 milhões de brasileiras ingressaram no mercado de trabalho. Seu poder crescente terá um impacto cada vez maior no desenvolvimento do País. Um estudo realizado em 2006 pelo Fórum Econômico Mundial concluiu que, quanto maior é a participação das mulheres na vida econômica de um país, mais desenvolvido ele é. Ou seja, lugar de mulher é na economia.
Isso não significa que a função delas seja gastar o salário do companheiro. Ao contrário, elas conquistaram tamanha liberdade que, pela primeira vez no mercado brasileiro, existem mais cartões de crédito nas carteiras das mulheres do que nas dos homens. Atualmente, 50,2% dos 81 milhões de cartões estão em mãos femininas. Elas devem gastar R$ 86,4 bilhões neste ano com o dinheiro de plástico, de acordo com levantamento da Itaucard. “A mulher aprendeu a usar melhor o cartão do que o homem”, diz Fernando Chacon, diretor de cartões do Banco Itaú. Em média, as mulheres gastam R$ 87 por mês no cartão, abaixo dos R$ 91 computados na média geral. Este é um reflexo de que elas ainda não têm salários iguais aos dos homens, mesmo quando estão na mesma posição hierárquica – as estimativas são de uma diferença de quase 20% a favor deles.

E aqui vão 5 dicas financeiras para vocês mulheres: 

1. Defina seu padrão de vida
A regra básica para poupar dinheiro é saber equilibrar renda e despesas. A partir de uma avaliação coerente sobre os ganhos mensais, é preciso definir então como e com o que o dinheiro será gasto.

2. Organize o orçamento doméstico
Em geral, as mulheres têm uma boa noção de gastos individuais, mas não sabem quanto cada despesa representa no orçamento doméstico total. A elaboração de um orçamento que contemple todas elas, incluindo as variáveis como salão, roupas e produtos de beleza, ajuda a controlar os gastos.

3. Estipule metas
Registrar os objetivos no papel e desenvolver um plano de ação para alcançá-los evitam o desvio de foco na economia.

4. Prepare-se para o inesperado
Perda do emprego e separação são situações que podem alterar radicalmente a estabilidade financeira, por isso, é bom estar preparada. 

5. Tenha cuidado com o cartão de crédito
A facilidade das prestações é um convite ao consumo, mas é preciso ficar atenta: crédito não é uma extensão da renda, como muita gente pensa. 

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